Só ando por aí com uma garrafinha na bolsa. De preferência de vidro, já que, na possibilidade de escolher, prefiro ingerir o que não teve contato com plástico. Até recentemente, praticamente toda a água que eu bebia vinha do filtro de barro. Só que as condições dos reservatórios que abastecem São Paulo estão piorando muito. Então, com dor no coração, passei a comprar garrafões de água mineral, que são retornáveis. O filtro de barro continua ativo, só prefiro não ser 100% hidratada pela água do abastecimento público, que está precisando de tratamento pesado para ficar limpa.
Nunca tomo refrigerantes, suco ou chás industrializados. Prefiro comer a fruta ou fazer em casa com as frutas e ervas do quintal. Quando aparece uma garrafinha PET por perto, às vezes pego para transformar em embalagem para enzima cítrica, bicarbonato de sódio diluído (que uso para lavar o cabelo) e sabão líquido que eu preparo.
É mentira que garrafa PET é recilável. Aquele plástico nunca voltará a ser garrafa de novo. Vai virar tecido, estofamento, saco de lixo e seu destino final será o aterro sanitário, ficar jogado por aí ou o mar.